28.2.05
25.2.05
23.2.05
21.2.05
17.2.05
Memórias...
Em tempos atravessei imensas vezes, estas já seladas portas. Depois aguardava sentado nos bancos que já não existem, à espera do comboio que me ia levar até ao Porto. A tendência do olhar, fixava-se no Relógio da Estação. Pois era ele que marcava as chegadas e as partidas. A última partida foi às 12 horas (e a minha também) ...Assim reza o Relógio !
16.2.05
15.2.05
13.2.05
12.2.05
11.2.05
9.2.05
8.2.05
5.2.05
4.2.05
No Mar...
No Ar !

Gaivotas
Oh, a suprema alegria das gaivotas marinhas
aos bandos, livres, sozinhas,
indo e vindo, volteando,
planando, em gestos musicais,
ou como notas soltas no ar...
seguindo sobre as ondas os mastros oscilantes
e a esteira dos navios bandeirantes
pelo mar...
Oh! o infinito!
a imensidade!
mar e céu
céu e mar!
Oh, a embriaguez da liberdade!
e a suprema,
e a maior de todas as alegrias,
dias e noites, noites e dias,
voar...
(Poema de J. G. de Araujo Jorge
extraído do livro Cânticos - 1941)