30.5.05
26.5.05
24.5.05
23.5.05
19.5.05
18.5.05
17.5.05
16.5.05
15.5.05
GLORIOSO
Não, a foto não é minha, mas hoje apeteceu-me brindar a Águia

"Senti um monstro em mim nascer nesta hora,
E achei-me de improviso feito fera...
- Surjo Águia entre lagartos...agora !"
( continuação de um bom fim de semana )
"Senti um monstro em mim nascer nesta hora,
E achei-me de improviso feito fera...
- Surjo Águia entre lagartos...agora !"
( continuação de um bom fim de semana )
12.5.05
Esta Voz...
Por mais que eu queira ou não queira
salta-me a voz para a cantiga.
Por mais que eu faça ou não faça
quem manda é ela, por mais que eu diga.
Por mais que eu sofra ou não sofra
ela é quem diz por onde vou.
Por mais que eu peça ou não peça
não tenho mão na voz que sou.
Mesmo que eu diga que não quero
ser escrava dela e deste fado.
Mesmo que fuja em desespero
ela aparece em qualquer lado.
Mesmo que vista algum disfarce
ela descobre-me a seguir.
Mesmo que eu chore ou não chore
voz que eu sou desata a rir.
Por mais que eu quisesse ter
só um minuto de descanso.
Por muito que eu lhe prometesse
voltar a ela e a seu canto.
Por muito que eu fizesse juras
a esta voz que não me deixa.
Perguntou sempre tresloucada:
"Eu já te dei razão de queixa".
Por muito que eu apague a chama
ela renasce ainda maior.
Por muito que eu me afaste dela
fica mais perto e até melhor.
Por mais que eu queira entender
a voz que tenho é tão teimosa.
Por mais que eu lhe tire a letra
faz por esquecer,
e canta em prosa.
(Letra - Fernando Tordo)
11.5.05
Deste candeeiro aceso...
Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.
(Alberto Caeiro)
9.5.05
7.5.05
6.5.05
5.5.05
4.5.05
Fortaleza... ( Reposição)
A Fortaleza ficou mais linda , com as palavras da Amiga Lique !

Fechada assim por dentro frente ao mar
revelo só a luz que me ilumina
na fresta que de mim se entrevê.
Nada digo do que está por trás do muro
protecção ou barreira que me sela a alma
e impede a entrada dos ventos invasores.
Nada, nem as brechas que minam as paredes
nem as labaredas dos fogos acesos na noite
nem o bater das ondas e a carícia do mar.
Nada me descobre ou me desnuda.
Nada me mostra.
Eu, fortaleza de mim.
Poema de Lique " Mulher dos 50 aos 60 "

Fechada assim por dentro frente ao mar
revelo só a luz que me ilumina
na fresta que de mim se entrevê.
Nada digo do que está por trás do muro
protecção ou barreira que me sela a alma
e impede a entrada dos ventos invasores.
Nada, nem as brechas que minam as paredes
nem as labaredas dos fogos acesos na noite
nem o bater das ondas e a carícia do mar.
Nada me descobre ou me desnuda.
Nada me mostra.
Eu, fortaleza de mim.
Poema de Lique " Mulher dos 50 aos 60 "